
Mesmo com desfalques no setor - Felipe, Carlos Alberto e Fellipe Bastos -, o Vasco venceu a batalha no meio-campo ao longo do primeiro tempo. Com marcação forte no campo adversário, o time carioca iniciou melhor o jogo e teve a primeira boa chance da partida. Aos oito minutos, Juninho bateu escanteio da direita, e Nilton cabeceou com perigo. Pouco depois, Diego Souza arriscou de longe, e o goleiro Wilson espalmou.
No Figueirense, o jovem Marquinhos e o experiente Fernandes encontravam dificuldades na criação de jogadas no meio. A equipe tentava o jogo pelas laterais, mas Coutinho, improvisado na direita, pouco chegou à frente. Sobrava a opção de Guilherme Santos pela esquerda, mas o setor defensivo do Vasco mostrou segurança para conter as investidas do jogador, revelado em São Januário.
Insatisfeito com a atuação do Figueirense na primeira etapa, o técnico Argel Fucks promoveu duas substituições no intervalo. Entraram Ronny e Aloísio nas vagas de Marquinhos e Fernandes. A primeira grande chance do empate não demorou: aos quatro minutos, Doriva cruzou da direita, Dedé errou a cabeçada, e a bola bateu em seu braço direito. O árbitro Paulo César de Oliveira marcou pênalti. Júlio César bateu forte, mas Fernando Prass defendeu de maneira espetacular. Foi a segunda penalidade seguida defendida pelo vascaíno, que já evitara o gol na cobrança de Marcelo Moreno, do Grêmio, na primeira rodada do Brasileirão.
O pênalti perdido não abateu o Figueirense, que assumiu o domínio da partida, contando com a velocidade de Caio e Ronny pelas pontas. O meio-campo do Vasco passou a ter menos tempo para tocar a bola, o que causou erros de passes seguidos. Em jogadas pelos lados, Ronny e Aloísio tiveram boas oportunidades.
Foi um bom jogo, arbitragem foi bem e sem muitos erros
Por:Marco Roberto
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