Foi uma “metralhadora” de finalizações.
Assim poderia se definir o ataque do Real Madrid no jogo inteiro,
principalmente no primeiro tempo. O City, apesar de criar suas chances, não
jogou o que era esperado e uma vitória dos ingleses poderia ser considerada
injustiça diante do cenário da partida.
A crise no Campeonato Espanhol não
prejudicou em nada o Real Madrid que começou atacando muito e não dando espaço
algum para os ingleses. A equipe chegou a lembrar o Barcelona pela posse de
bola que obteve, chegando até a 70%. O placar só ficou em 0 a 0 no primeiro
tempo graças a defesas espetaculares do goleiro Joe Hart e a incompetência de
algumas finalizações.
Para piorar a situação do Manchester, Nasri
sentiu dores no joelho e teve que ser substituído por Kolarov. A situação
continuava a mesma do primeiro tempo, até que Mancini substitui David Silva por
Dzeko e pouco tempo depois, aos 23, o bósnio saiu no contra-ataque e marcou,
abrindo o placar do jogo, a velha história “quem não faz, leva”. Nessa hora o
jogo começou a ficar agitado. Aos 30, Marcelo empatou ao chutar e a bola
desviar em Javi Garcia, sem chances para Hart. Com a entrada de Benzema, Modric
e Ozil no Real, o jogo ficou mais ofensivo, inclusive para o City. Aos 39,
Kolarov cobrou falta que passou por todos e foi parar no gol, 2 a 1 para os
ingleses. Parecia que o resultado estava definido, mas em quatro minutos algo
impressionante aconteceu. Aos 40, Benzema marcou, empatando novamente, e aos
44, CR7 chutou e Hart foi traído por um corta-luz de Maicon, que o deixou sem
chances de defesa. Até Mourinho comemorou se jogando no chão como Cristiano
Ronaldo. Uma vitória justa em um jogo emocionante para quem o acompanhou do
começo ao fim.
Por: Vitor Pontes
Nenhum comentário:
Postar um comentário