terça-feira, 18 de setembro de 2012

Em jogo emocionante, Real vira contra o City e alivia pressão sobre a equipe



   Foi uma “metralhadora” de finalizações. Assim poderia se definir o ataque do Real Madrid no jogo inteiro, principalmente no primeiro tempo. O City, apesar de criar suas chances, não jogou o que era esperado e uma vitória dos ingleses poderia ser considerada injustiça diante do cenário da partida.
   A crise no Campeonato Espanhol não prejudicou em nada o Real Madrid que começou atacando muito e não dando espaço algum para os ingleses. A equipe chegou a lembrar o Barcelona pela posse de bola que obteve, chegando até a 70%. O placar só ficou em 0 a 0 no primeiro tempo graças a defesas espetaculares do goleiro Joe Hart e a incompetência de algumas finalizações.
   Para piorar a situação do Manchester, Nasri sentiu dores no joelho e teve que ser substituído por Kolarov. A situação continuava a mesma do primeiro tempo, até que Mancini substitui David Silva por Dzeko e pouco tempo depois, aos 23, o bósnio saiu no contra-ataque e marcou, abrindo o placar do jogo, a velha história “quem não faz, leva”. Nessa hora o jogo começou a ficar agitado. Aos 30, Marcelo empatou ao chutar e a bola desviar em Javi Garcia, sem chances para Hart. Com a entrada de Benzema, Modric e Ozil no Real, o jogo ficou mais ofensivo, inclusive para o City. Aos 39, Kolarov cobrou falta que passou por todos e foi parar no gol, 2 a 1 para os ingleses. Parecia que o resultado estava definido, mas em quatro minutos algo impressionante aconteceu. Aos 40, Benzema marcou, empatando novamente, e aos 44, CR7 chutou e Hart foi traído por um corta-luz de Maicon, que o deixou sem chances de defesa. Até Mourinho comemorou se jogando no chão como Cristiano Ronaldo. Uma vitória justa em um jogo emocionante para quem o acompanhou do começo ao fim.

Por: Vitor Pontes

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